Há 10 anos que vivo num mundo ainda mais cor de rosa...

A filhota M. começou a pedir de prenda de aniversário uma mana. Não conseguimos resistir a este pedido até porque queríamos muito ter outro filho (ou melhor, outra filha!!). O nosso mundo é efetivamente cor de rosa.
Decidimos logo que o nome também tinha de começar por M. e assim foi… Isto já começam a ser emes a mais, por isso, vou começar a revelar o nome das minhas princesas.
A Mariana foi a primogénita e há uma década atrás vinha a caminho a Madalena. A bisavó Conceição achou o nome fácil de decorar "basta lembrar-me daqueles bolos tipo queques".
Mais uma filhota cheia de pressa em nascer. Por volta das 30 semanas de gestação devido a uma abertura significativa do colo do útero estava a querer vir conhecer o mundo cá de fora. Outra vez o mesmo filme? Nãaooo….
Cumpri à risca o que a minha querida médica me ordenou: ficar em repouso total (deitada mesmo!). E assim fiz. 
Na consulta das 36 semanas a Doutrora deu-me os parabéns pelo milagre de ter conseguido estar deitada durante aquelas semanas (pelos filhos fazemos tudo!) e pediu-me para aguentar só mais uma semana. E disse-me: "nesta semana só pode pestanejar. E no dia 12 vem até cá de malas feitas de manhã cedo e vamos provocar o parto".
Dia 11 de novembro, dia de S. Martinho pensei  "na véspera já não há problema em me levantar, deixar tudo orientado em casa e até fui arranjar o cabelo para a minha filha me ver com bom aspeto".
E nesse dia às 24 h... ups! Que se estava a passar? Parecia que estava a fazer chichi na cama, com uma idade destas. Corri para a casa de banho e a água escorria-me pelas pernas abaixo. Toca a ligar para a prima e comadre I. "o que é que me está a acontecer? Só me sai é água…".
Do outro lado do telefone a minha prima ria e dizia: "Eu não acredito! Só tu Susana Maria. Rebentaram-te as águas".
Liguei para a linha 24 a dizer o que me tinha acontecido e foram unânimes. O trabalho de parto estava pronto a começar. Mas se o assunto fosse tratado por eles tinham de me enviar o Hospital Distrital e isso eu não queria. Tinha tudo pronto para o meu hospital do costume me receber às 8h.
Liguei para lá e disseram-me para me colocar já a caminho.
Começaram logo as contrações. Eu nem sei como aguentei a viagem até Lisboa. Não dizia nada ao meu marido para chegarmos lá todos vivinhos mas parecia que a Madalena nasceria a qualquer instante.
Quando dei entrada no hospital e me foram observar… que correria (tinha 6 dedos de dilatação). Vieram logo buscar-me para o piso de Obstetrícia. O auxiliar que me acompanhou no elevador estava estupefacto com a minha tranquilidade e boa disposição.
Cheguei ao quarto e nem deu tempo para a tradicional limpeza intestinal. Vesti a bata e entrou a anestesista (desta vez tive direito à abençoada epidural). Tiveram de acordar a minha médica que perante o cenário questionava se dava tempo de chegar ao hospital. A enfermeira pediu para vir que eu merecia porque me estava a portar muito bem e assim foi.
A Dr.ª S. entrou a correr para o bloco de partos e às 3:06h nascia a minha nova princesa. E desta vez foi o pacote de felicidade completa: a minha filha só me deixou para a vestirem e ser vista pelo pediatra, pude ter o meu homem sempre a meu lado, ir para o quarto e tê-la na sua cama  junto a mim, receber as visitas (principalmente a irmã, os avós, tia, primos) que desta vez podiam ver, pegar e tirar a primeira foto com a sua segunda menina.
A minha maior ansiedade era como iria reagir a Mariana. E não é que a Madalena foi uma querida e com ela trouxe uma prenda para a irmã! Mas o melhor presente era ela e só nos atrasámos por 6 dias.
E cá está a nossa Madalena: uma menina cheia de energia, com um humor que alegra os dias de todos os que convivem com ela e que sabe derreter os nossos corações. A história da maternidade ainda não fica por aqui… Hoje é dia de festa. Parabéns meu amor lindo!





1 comentário:

  1. Mais uma menina M, para a família cor-de-rosa e vamos ver se fica por aqui, muitos beijinhos, tudo de bom.

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