PODE O CORAÇÃO REBENTAR DE TANTO ORGULHO?

O dia 27 de novembro de 2018 ficará guardado nas nossas memórias como um Dia O. (Orgulho)!! Felizmente temos vários dias desses na nossa família mas hoje escreveu-se uma bonita parte da história de vida da nossa princesa mais velha que viu o reconhecimento de um capítulo de sete anos "vida académica".
O início do seu 1.º ciclo não foi fácil! Mas acreditámos sempre que a nossa menina ia ultrapassar os obstáculos que lhe iam surgindo sempre de mão dada com os seus pais.
O 2.º ciclo já foi bem mais risonho. A Mariana estava a ficar uma menina crescida, com mais maturidade e perceção da importância dos estudos na sua vida e foi-se aplicando com  maior sentido de consciência e os resultados começaram a refletir as capacidades dela enquanto aluna.
No 3.º ciclo começou com chave de ouro. Apesar da adaptação a uma nova escola ter representado um factor de insegurança, a nossa Mariana foi conquistando com o seu elevado valor de responsabilidade os seus colegas e professores e o seu empenho aumentou ainda mais. A seu lado passei muitas horas a estudar (e não foi fácil, tive de voltar ao 7.º ano sem ir às aulas) o que se foi representando em resultados escolares bons e muito bons. Foi sempre eleita como delegada de turma pelos seus colegas e os professores reconhecem  nela as seguintes qualidades: uma grande preocupação para com os outros, um sentido de responsabilidade exímio e um comportamento exemplar (acreditem que as palavras não são minhas!!)
E no final do ano surge a notícia de que iria ser distinguida com um prémio na Cerimónia de Mérito e Excelência do seu Agrupamento.
Hoje foi o dia da receção do seu diploma (devo ter aparentado ter mais uns belos quilos de tão inchada que estava)!  Pais e manas lá estavam na plateia para tirar fotos, aplaudi-la e acima de tudo lhe demonstrar que a amamos muito e que iremos estar sempre a seu lado para que ela seja feliz a todos os níveis. A nossa menina passou a fazer parte do Quadro de Honra do seu agrupamento. Os avós estiveram presentes em pensamento (achámos que seria um pouco de egoísmo levarmos tantas pessoas visto que só com os elementos cá de casa somos uma família numerosa).
Um agradecimento muito especial à sua querida atual Diretora de Turma que apesar de não residir por cá e de ter tido um dia muito longo ter feito questão de estar presente na cerimónia  para lhe dar aquele abraço sentido e ainda tê-la presenteado com umas flores (há pequenos-grandes gestos que fazem toda a diferença!!)   
Parabéns meu amor. Sabes que enches a nossa vida de sentimentos bons, únicos e que nos torna nuns pais felizes! Mega felizes!


ONTEM FOI DIA DE SAUDADE AO QUADRADO

Ontem não foi um dia fácil! Era o dia de aniversário do meu avô materno e do meu grande amigo Fernando. As saudades transformaram-se em dores físicas (devido à minha inimiga com quem diariamente luto e tento vencer - um dia mais tarde irei apresentá-la!).


O meu avô…
Na minha infância e principalmente durante o tempo da Escola Primária eu tinha aulas só de manhã. Os meus pais trabalhavam, não haviam os ATL's que existem nos dias de hoje e os meus avós que estavam entre nós também trabalhavam. Fui uma sortuda! Tive os melhores centros de atividades que podia ter tido e que muito contribuíram para a minha formação pessoal. 
A minha avó Lucrécia trabalhava na loja de roupa da minha tia e o meu avô Carlos era sapateiro e tinha uma oficina. Os seus locais de trabalho ficavam a poucos metros de distância um do outro, no bairro do Tróino o que possibilitava que eu passasse o meu tempo livre entre um local e o outro. 
Na oficina do meu avô enquanto ele fazia o seu trabalho contava-   me a história de cada par de sapatos, entre outras, e entravam sempre pessoas que vinham simplesmente cumprimentá-lo e que por lá ficavam a dar dois ou três dedos de conversa que eu absorvia. E que histórias e vivências tão ricas partilhavam… Naquela oficina fosse verão ou inverno eu tinha sempre muita sede. A água fresca que o meu avô me dava da bilha de barro que lá tinha refrescava-me a alma.
O meu avô e nós perdemos a nossa avó Eduarda precocemente e, por isso,  vivia sozinho. Ao domingo eu a minha irmã íamos almoçar a sua casa. Ele ia buscar um frango à churrasqueira que ainda há perto da Fonte Nova e trazia-nos sempre para bebermos um Sumol de laranja que pelo caminho comprava na taberna do bairro. Aquele sumo tinha um sabor único e que nunca mais consegui sentir em qualquer um que beba e até da mesma marca. 
O meu avô tinha um sentido de humor extraordinário. Certo dia foi assistir a um espetáculo do meu pai que no final lhe perguntou se ele tinha gostado e a resposta dada foi "até de graça é caro!!". E esta expressão é utilizada ainda por mim, por nós e até pelos atores que trabalharam com o meu pai.





O meu Fernando…



O Fernando Guerreiro tinha uma grande paixão que era comum à do pai: o Teatro e foi essa arte que começou por uni-los e daí construiu-se uma amizade muito forte que o trouxe para a nossa família.
O Fernando estava sempre lá: nos aniversários, no Natal, na passagem de ano, nos Magustos, no dia em que recebi a primeira Comunhão e o Crisma, na minha queima das fitas, no meu casamento…
Ele tratava-me como uma filha e fui mais uma vez abençoada porque tinha comigo alguém que me amava e que várias vezes expressava ter em mim um grande orgulho "a minha Susana".
Em cima do palco ao lado do meu pai faziam uma dupla em que o texto base era sempre alterado pela improvisação que a cumplicidade que tinham lhes trazia. 
Divertimo-nos tanto juntos… Impossível não estarmos felizes junto do nosso Fernando!! Nem o barulho das "criancinhas" lhe tirava o sentido de humor.
Era a sua companheira de leitura dos poemas da nossa querida Alexandrina e ensinou-me a dizer poesia como só ele sabia fazer.
Quando o meu pai nos deixou sofremos em conjunto. Mas não estávamos prontos para logo a seguir vivermos com a sua partida.




Sei que lá em cima estão a olhar por nós e eu sinto tanta vez essa vossa proteção. Obrigada avô, obrigada Fernando! Ontem o céu esteve em festa… e nós em modo de saudade!



PAI PARA SEMPRE - 1.º ATO

A vida do meu pai dava um livro… E a maior dor que diariamente sinto é a de já estar escrita sua a última página!
Quando me identifico (seja para marcar uma consulta, para simplesmente falar com alguém do outro lado da linha) e digo que o meu nome é Susana Félix em reposta ouve-se quase sempre a mesma pergunta: "Não me diga que é a cantora?". E eu respondo "Não mas também canto e às vezes encanto!". E quando este diálogo é feito em Setúbal insistem: "Mas esse apelido é-me familiar…". E eu orgulhosamente digo "Ouviu falar do ator Álvaro Félix? Eu sou sua filha!!!".
Quem teve o privilégio de estar presente na vida do meu pai sabe bem que ele era notável, um setubalense convicto, talentoso, voluntário, arrebatador, humilde, afável, brincalhão, confidente, cómico, companheiro, irónico, bicho de palco, vitoriano, verdadeiro, inspirador, homem de fibra, genuíno, simples, generoso, feliz, amigo e um ator "dos diabos"!
Eu e a minha irmã (que estava sempre a seu lado!) fomos abençoadas por ter um pai assim. Ele achava que nem sempre era bom pai porque devido ao seu trabalho (para fazer o que gostava e nos dar uma vida financeiramente tranquila chegou a ter dois empregos ao mesmo tempo, trabalhando dia e noite) pouco tempo estava em casa. Mas quando estava connosco compensava as suas ausências com as suas palavras de pai sempre preocupado com o nosso presente e futuro. Dava-nos sempre afetos (que saudades tenho do beijo que me dava carinhosamente na testa!) e era acima de tudo um bom amigo.
Bem juntinha a si decidi entrar no mundo do teatro. Foi o meu primeiro companheiro de noitadas, a meu lado aventurava-se a tentar que fosse uma condutora como ele (tantas voltas que demos no antigo parque das escolas) e sempre que eu precisava estava lá. Era só ligar e largava tudo para vir a correr para junto de mim.
A minha mãe acompanhava-me mais na parte académica e nas vivências mais rotineiras (e tão importantes!!) do dia a dia!
Muito há ainda por contar… e o meu pai hei-de sempre recordar!



Mamã, vamos pesquisar sobre animais que hibernam!

Quem consegue resistir a uma menina que com o seu ar doce e que por acaso é a minha filha mais nova que ao entrar no carro depois de um dia de escola diz: "Mamã, a A. (educadora muito querida que acompanhou a minha Madalena na educação pré escolar e a quem agora saiu na "rifa" mais um membro da família Félix da Silva) pediu para procurarmos no Google quais são os animais que hibernam.
Esta princesa mais nova tem quatro anos e sete meses e quer fazer pesquisas??? Que maravilha!!Desde sempre que faço o possível e impossível para acompanhar as minhas filhas em tudo o que está relacionado com a escola e defendo que este acompanhamento tem de ser iniciado o mais cedo possível.
Naquele dia estava muito cansada mas com este pedido ganhei mais 35% de energia e a minha cabeça começou logo a imaginar de que forma poderíamos fazer o trabalho (com criatividade!).
Comprámos um mealheiro ilustrado com um urso que foi um animal que ela identificou logo como sendo dos que hibernam e a filha mais velha deu uma preciosa ajuda em como iriam sair de dentro desta caixa os animais.
Vejam só… Um a um, como por magia, começaram a aparecer os animais. 
No dia seguinte a Maria Inês ia muito feliz para a escola. É uma menina muito reservada perante os outros que não sejam os seus familiares mais diretos mas contou com a preciosa ajuda da sua educadora e da auxiliar da sala, a doce C. na apresentação do trabalho ao restante grupo. Até teve direito a lhe cantarem um "Muito bem!".


E como diz a educadora Andrea Ramal "Família e escola precisam atuar em conjunto num só objetivo: formar uma pessoa completa, desenvolvendo todas as suas capacidades".






Hoje é dia de agradecer...

Faz hoje um mês que fiz uma histerectomia e tive de me despedir do meu útero. 
Esta foi a oitava cirurgia da minha vida, por isso, não foi motivo para me deixar nervosa (ou muito nervosa!!). 
O "dito cujo" andava a trazer-me alguns problemas de saúde e assim que a médica sugeriu tirá-lo, com confiança disse-lhe logo "vamos a isso!".
A parte da recuperação foi a mais difícil: para uma pessoa que como eu tem uma espécie de hiperatividade não declarada estar em repouso e impedida de fazer o mínimo movimento representa sempre uma "tortura". 
O apoio da família, amigos e colegas foi fundamental. Este apoio chegou por diferentes vias, senti-o intensamente e estou grata por ter na minha vida pessoas que me estimam e que querem o meu melhor.
Vocês sabem quem são e a vós digo "MUITO OBRIGADA".
E assim… mesmo sem útero sou feliz!




Há 10 anos que vivo num mundo ainda mais cor de rosa...

A filhota M. começou a pedir de prenda de aniversário uma mana. Não conseguimos resistir a este pedido até porque queríamos muito ter outro filho (ou melhor, outra filha!!). O nosso mundo é efetivamente cor de rosa.
Decidimos logo que o nome também tinha de começar por M. e assim foi… Isto já começam a ser emes a mais, por isso, vou começar a revelar o nome das minhas princesas.
A Mariana foi a primogénita e há uma década atrás vinha a caminho a Madalena. A bisavó Conceição achou o nome fácil de decorar "basta lembrar-me daqueles bolos tipo queques".
Mais uma filhota cheia de pressa em nascer. Por volta das 30 semanas de gestação devido a uma abertura significativa do colo do útero estava a querer vir conhecer o mundo cá de fora. Outra vez o mesmo filme? Nãaooo….
Cumpri à risca o que a minha querida médica me ordenou: ficar em repouso total (deitada mesmo!). E assim fiz. 
Na consulta das 36 semanas a Doutrora deu-me os parabéns pelo milagre de ter conseguido estar deitada durante aquelas semanas (pelos filhos fazemos tudo!) e pediu-me para aguentar só mais uma semana. E disse-me: "nesta semana só pode pestanejar. E no dia 12 vem até cá de malas feitas de manhã cedo e vamos provocar o parto".
Dia 11 de novembro, dia de S. Martinho pensei  "na véspera já não há problema em me levantar, deixar tudo orientado em casa e até fui arranjar o cabelo para a minha filha me ver com bom aspeto".
E nesse dia às 24 h... ups! Que se estava a passar? Parecia que estava a fazer chichi na cama, com uma idade destas. Corri para a casa de banho e a água escorria-me pelas pernas abaixo. Toca a ligar para a prima e comadre I. "o que é que me está a acontecer? Só me sai é água…".
Do outro lado do telefone a minha prima ria e dizia: "Eu não acredito! Só tu Susana Maria. Rebentaram-te as águas".
Liguei para a linha 24 a dizer o que me tinha acontecido e foram unânimes. O trabalho de parto estava pronto a começar. Mas se o assunto fosse tratado por eles tinham de me enviar o Hospital Distrital e isso eu não queria. Tinha tudo pronto para o meu hospital do costume me receber às 8h.
Liguei para lá e disseram-me para me colocar já a caminho.
Começaram logo as contrações. Eu nem sei como aguentei a viagem até Lisboa. Não dizia nada ao meu marido para chegarmos lá todos vivinhos mas parecia que a Madalena nasceria a qualquer instante.
Quando dei entrada no hospital e me foram observar… que correria (tinha 6 dedos de dilatação). Vieram logo buscar-me para o piso de Obstetrícia. O auxiliar que me acompanhou no elevador estava estupefacto com a minha tranquilidade e boa disposição.
Cheguei ao quarto e nem deu tempo para a tradicional limpeza intestinal. Vesti a bata e entrou a anestesista (desta vez tive direito à abençoada epidural). Tiveram de acordar a minha médica que perante o cenário questionava se dava tempo de chegar ao hospital. A enfermeira pediu para vir que eu merecia porque me estava a portar muito bem e assim foi.
A Dr.ª S. entrou a correr para o bloco de partos e às 3:06h nascia a minha nova princesa. E desta vez foi o pacote de felicidade completa: a minha filha só me deixou para a vestirem e ser vista pelo pediatra, pude ter o meu homem sempre a meu lado, ir para o quarto e tê-la na sua cama  junto a mim, receber as visitas (principalmente a irmã, os avós, tia, primos) que desta vez podiam ver, pegar e tirar a primeira foto com a sua segunda menina.
A minha maior ansiedade era como iria reagir a Mariana. E não é que a Madalena foi uma querida e com ela trouxe uma prenda para a irmã! Mas o melhor presente era ela e só nos atrasámos por 6 dias.
E cá está a nossa Madalena: uma menina cheia de energia, com um humor que alegra os dias de todos os que convivem com ela e que sabe derreter os nossos corações. A história da maternidade ainda não fica por aqui… Hoje é dia de festa. Parabéns meu amor lindo!





Há 14 anos que vivo num mundo cor de rosa...

E faz hoje catorze anos que a minha vida passou a ser intensamente vivida em tons de rosa graças a ti minha primeira filha M.
Há 14 anos atrás dei entrada no hospital logo no dia 5 (todas as minhas filhas tiveram muita pressa em nascer!). A quem sairão elas tão apressadas???
Numa consulta de rotina com a médica de família percebemos que algo não estava bem e que tínhamos de rumar para Lisboa a voar. Eu e o teu pai já andávamos nas nuvens a viver esta nossa primeira experiência na maternidade/paternidade, por isso, com facilidade voámos até ao hospital que tão bem nos acolheu e tratou das nossas filhas.
Aterrámos mas... (o quê? tu já querias nascer com 36 semanas? E agora?). Aqui tivemos mesmo de cair das nuvens. E tu querias mesmo nascer, essa era uma certeza.
Dia 06/11/2004, de manhã bem cedo as enfermeiras fizeram o favor de administrar algo para acelerar o parto (a médica já estava avisada de que tu estavas a caminho) mas a médica anestesista entrou mais em pânico do que eu quando ia dar-me a epidural e deparou-se com um verdadeiro mapa dos rios de Portugal traçado nas minhas costas (as minhas cicatrizes da vida). Não quis administrar a epidural e eu mãe de primeira viagem embarquei com todas as dores a que temos direito nestas ocasiões. Eu sabia que a minha querida mãe as tinha tido também mas não era necessário eu passar pelo mesmo!!
Logo nessa manhã mostraste que ias ser uma bondade de menina. Nasceste tão rápido. Às 13 h e 54 min nasceu a nossa primeira M. Senti-te no meu peito mas foi tudo tão rápido. De repente começaste a ficar um pouco mais escura, o choro estava diferente tiraram-te do meu colo e o teu pai correu atrás de ti (o quê? para onde levam a minha menina?). Devido a seres prematura e à tua imaturidade pulmonar tiveste de estar numa incubadora e não foi nada fácil.
Depois de bem tratadinha pela minha querida Dr.ª S. e de sair do recobro chego ao quarto e lá estava a tua cama mas sem ti. Que duro que foi!! Não era assim que eu tinha imaginado. Começaram a entrar os avós e tia que vinham visitar não a neta/sobrinha mas a filha/nora/irmã. Não é que não gostassem de me ver mas o que queriam mesmo era conhecer a sua menina e pegar nela.
Chorar… chorei muito. E nestes momentos apodera-se de mim uma força que não sei de onde vem mas que não corresponde à fraca figura física que aparento! A minha filha precisa de mim bem e a seu lado.
- Quero levantar-me desta cama - pedi eu às enfermeiras, às auxiliares e nada. Já estava a ficar mesmo zangada.
Se eu não tinha feito cesariana porque raio não me deixavam levantar. Eu tinha de ir para junto da minha filha. Com tanta insistência lá me fizeram a vontade.
Quando entrei na UCI... que aperto. A minha filhinha estava cheia de fios, tubos… a lutar.
Nunca mais a larguei até ter alta. Quando cheguei a casa senti o colo tão vazio!!! Mas tinha a meu lado o meu grande companheiro. 
A minha menina foi uma guerreira e passada uma semana (sete dias ou sete semanas? O tempo não passava naquela UCI) veio para a sua terra e para junto de nós.
E cá está ela: linda como ela própria (não posso estar sempre a dizer que sai ao pai), um doce de menina (era assim que a tratavas meu pai!!), lutadora em tudo. Dá uns abraços que só ela sabe dar e que nos enche a alma e afaga o coração.
Parabéns meu amor e obrigada por me teres ensinado a ser mãe. Amo-te daqui até ao infinito...e mais além!