2019 - COM OU SEM PASSAS?

Nunca pensámos que o final do ano de 2018 fosse tão mau… ainda custa a acreditar!
Ao caminharmos a passos largos para a entrada num novo ano nem sei bem o que fazer: cumprir a tradição comendo as 12 passas, vestindo as tradicionais (mas novas cuecas azuis - até já combinei com quem me as vendeu que se o ano  não correr bem vou devolvê-las, mas lavadinhas!!!), subir para cima duma cadeira com a carteira na mão ou partir loiça velha (esta é a que mais me apetece fazer "partir a loiça toda")?
O melhor é seguir o que o meu coração mandar bem perto da meia noite.
Desejos, planos - só um, ter o bem mais precioso - SAÚUUUDE (ou pelo menos que as maleitas que já nos acompanham não piorem).
A passagem de ano foi passada durante uns bons anos (oh tempo volta para trás) ao lado do meu pai que entrava no ano novo em palco. Nunca celebrei esta data comemorativa a rigor nem com grande efusão. Este ano não vai ser diferente…
Para todos os meus familiares, amigos, conhecidos, amigos virtuais que ganhei neste meu novo projeto, desejo que sigam atrás dos vossos sonhos e que não deixem nada por fazer à espera de dias melhores: façam-no já. Abracem, beijem, elogiem, distribuam afeto e sejam felizes enquanto ajudam também quem está a seu redor a ser feliz (e com pensamento positivo! 😊)




SERÁ QUE O DIA 23/12 PODE SAIR DO CALENDÁRIO?

Com a proximidade do Natal já tinha algumas ideias sobre o que iria escrever neste meu cantinho.
Nada disso se concretizou e a vida pregou-nos uma grande partida. Levou-nos um dos grandes pilares das famílias Gautier, Mobilha e Félix: o nosso Paulo.
Vivemos entre o dia 19 e 23 uma semana de pesadelo que terminou da forma mais trágica possível. O Paulo que era meu primo, compadre ao quadrado e um grande amigo partiu. Que dor se apoderou de nós… Não havia lágrimas que aliviassem o primeiro sentimento: revolta!
Quando as lágrimas começaram a cair com menor intensidade surgiu a saudade e as recordações. Vivemos experiências e vivências que estão guardados num dos cantinhos mais especiais dos nossos 💕.
Temos de seguir em frente... mas não está nada fácil. Uma parte da minha alegria foi com ele.
Era uma pessoa que todos recordaram no momento da sua despedida como: grande chefe de família, amigo e companheiro incrível, pessoa humilde, com um sentido de humor que fazia-nos sorrir e deixar-lhe de sorriso no rosto, profissional dedicado, ou seja, uma pessoa "fora de série". As centenas de familiares e amigos presentes no dia 26, dia marcado para lhe dizermos um até já demonstraram bem o quão querido era o nosso Paulo.

A minha (nossa) vida sem ti não vai ser a mesma. Não chegámos a fazer a nossa excursão que de certo iria ser um momento de convívio único e de sucesso.
Obrigada meu companheiro por tudo o que me ensinaste e pela paciência que tinhas para ouvir as "doidices" da tua comadre mais refilona.
Cá por casa vamos sentir muito a tua falta (tu estavas sempre presente nas nossas vidas e a acompanhar as tuas afilhadas que tanto te adoram!!!).
Vamos estar sempre juntinho aos teus… e tu, aí do alto, guia os nossos caminhos. 




A SAUDADE INVADIU O MEU CORAÇÃO HÁ 20 ANOS!

Hoje, dia 23 de dezembro, a dois dias do Natal foi o dia escolhido pela D. Saudade para habitar numa das maiores divisões do meu coração e nunca mais de lá saiu.
A minha avó paterna viveu em minha casa até dia 23/12/1998 e com ela tinha uma relação única. Vivíamos numa bolha de amor gigante e que pensávamos que nunca seria rebentada.
A avó Lucrécia foi uma grande mulher: conserveira de profissão (trabalhava em duas fábricas e quando tocava a sirene lá saia ela de casa a correr). Chegava a ter dias e dias de trabalho sem qualquer paragem. Tinha sempre o coração nas mãos devido à profissão do meu avô (pescador) e afinal não foi o mar que precocemente lhe tirou a vida. Viviam numa casa muito pequenina em tamanho mas grande na capacidade que tinha em ter lá dentro três pessoas maravilhosas (e até um macaco foi lá passar uns dias e deixou na nossa família histórias que recordamos sempre de sorriso no rosto!!)
Quando o meu avô partiu a minha avó ficou completamente devastada. Os meus pais decidiram que o melhor era ela ficar a morar em  nossa casa e assim foi.
Não dormia sem um beijinho meu de boas noites. Só conseguia adormecer com o rádio ligado (ao fechar os olhos ainda consigo ouvir a música do seu grande companheiro de noites). O seu coração era fraquinho e traiu-a. Na madrugada do dia 23/12 sentiu-se mal, os meus pais levaram-na para o hospital e nem me pude despedir.
De manhã quando acordei a sua cama estava vazia. A minha mãe (forte como mais ninguém que conheço) disse que a avó estava no hospital porque o seu coração não estava muito bem. Claro que eu e a minha mana ficámos logo muito preocupadas. O meu pai nesse dia teve de ir para o Alentejo fazer um espetáculo de palhaços. Eu fui para Alhos Vedros, terra do meu namorado e atual  marido (conseguiu concretizar esse sonho: conhecer o namorado da sua neta e futuro marido).
A minha mãe sozinha lá foi para o hospital,  recebeu a notícia da morte da minha avó e tratou de tudo sozinha (mulher do caraças!!). A notícia da sua morte caiu que nem uma bomba (O quê? Não podia ser. Não lhe dei o beijo de despedida e tinha os seus presentes debaixo da árvore de Natal).
O meu pai apercebeu-se do que se estava a passar e fez o espetáculo mais duro da sua vida (teve de fazer rir as crianças ao mesmo tempo que chorava a partida da sua mãe).
Os meus tios e primas deram-nos um grande apoio neste momento de luto.
O dia 23 é vivido sempre com uma grande angústia, saudade e mesmo que eu não queira as lágrimas vão caindo a conta gotas.
Avó querida, obrigada por todo o amor que nos deste. A tua Susana está bem (q.b.) mas tem tantas saudades tuas… Amo-te daqui até… onde tu estás!



NATAL DOUTROS TEMPOS...

Dia de circo é dia de recordar o meu pai. Adorava este espetáculo. Sempre que o circo vinha à cidade e tinha oportunidade convidava-me para ir consigo até lá (a minha irmã tinha "medo" do chicote por causa do barulho que causava, então este devia ser dos únicos locais onde ela não acompanhava o grande amor da sua vida).
O Natal na vida de um ator é das alturas em que felizmente há mais trabalho. O meu pai integrou vários espetáculos infantis e teve também grupos de palhaços. Nós estávamos quase sempre presentes na plateia.
O meu pai era um palhaço rico que com muita classe e o seu estilo de humor próprio deliciava os miúdos e graúdos. Aliás o meu pai era o melhor palhaço rico que conheci!!! 
Eu também tive o meu próprio grupo de palhaços e claro, também era palhaço rico.
Mas nestas alturas (e noutras), o ator Álvaro Félix também participava em muitos espetáculos de solidariedade. Na fotografia que de seguida vou mostrar-vos estou eu, pequenita, na assistência do Natal dos Hospitais (no H. de São Bernardo). Estava só… não estava muito bem acompanhada. A meu lado e dentro de mim estava o enorme orgulho que tinha/tenho no grande ator que era o meu pai. Lembro-me bem que nesse dia pude conhecer o Herman José que também integrou o espetáculo e foi "a cereja em cima do bolo".
Obrigada pai por todos os Natais que à tua maneira vivemos juntos. Estás sempre no meu/nosso Natal…



DIA DE FESTA A DOBRAR!!

Na sexta-feira foi dia de festa! Ou melhor foi dia de celebrarmos a época festiva que durante uns anos vivi de forma triste e amargurada (perdi no dia 23/12 uma das pessoas mais importantes da minha vida).
De tarde foi a festa de Natal da filhota mais nova que cantou com alegria e grande concentração as canções natalícias ensaiadas pela sua educadora e pela auxiliar (por uma dupla de profissionais de mão cheia que tanto têm contribuído para o crescimento da Maria Inês).
Eu estava quase a rebentar de tanto orgulho. Na plateia estavam os pais, as manas, a avó materna, os avós paternos, a tia e o padrinho.
Os pais das crianças das duas salas (Estrelinhas e Golfinhos) juntaram-se e prepararam uma surpresa!
Os dias de ensaio criaram entre nós laços de afinidade e harmonia! E divertimo-nos à brava!
Cantámos a canção do Rodolfo e espalhámos alegria e boa disposição pelo público. Desta vez eram os filhos que estavam orgulhosos dos seus pais.


À noite toca a celebrar a amizade e espírito de equipa que existe na família AEOS (agrupamento onde trabalho há mais de quatro anos e onde sou tão feliz). Tenho encontrado nesta caminhada em que já fui professora do primeiro ciclo, professora bibliotecária e neste momento adjunta do Diretor, pessoas  lindas que dão brilho e felicidade aos meus dias, dando sentido ao trabalho que fazemos pelos nossos alunos. Obrigada a todos os que me têm presenteado com a sua amizade e feito de mim uma pessoa mais completa. As imagens falam por si... E mostram bem que no dia 14 foi Natal no meu/nossos corações.





QUE ESPETÁAAACULO DE DIA!

Ontem tive a oportunidade de viver uma experiência pela qual nunca tinha passado: concorrer a um concurso televisivo.
Fui inscrita no Concurso Preço Certo por uma pessoa que estimo e qual não foi o meu espanto quando há pouco tempo me telefonaram a comunicar que iria participar no concurso, no dia 12.
Foi uma correria e complicação das grandes arranjar 9 pessoas para me acompanhar (mas conseguimos e que belo grupo de aventura tive a meu lado!!). Toca a procurar lembranças para levar ao Fernando Mendes (exluindo comida e bebida para bem deste grande senhor!) e com a colaboração de amigos conseguimos levar-lhe uns presentes da nossa terra e seus artistas.
Durante as semanas que antecederam o grande momento, todos os dias vi o programa e registei todos os preços dos produtos em concurso. As minhas filhas já suplicavam: - Mãe estamos fartas de ver o gordo!!! Muda de canal!
Minhas ricas filhas hoje à hora do jantar podem ver o que quiserem. É a vontade das freguesas...
A aventura de ontem começou logo na viagem. Quem me conhece bem sabe bem que poucas vezes atravessei a ponte para Lisboa mas ontem com a ajuda do meu sogro e do GPS fomos e viemos em segurança e vivinhos da Silva (apelido da família).
Quando chegámos ao estúdio começámos logo a entrar no espírito do programa que exigia muita animação, boa disposição e palmas até fazer ferida nos dedos!
Tivemos duas gravações e um programa em direto. Eu fui a primeira concorrente a ser chamada para a segunda gravação.
Lá consegui passar a primeira fase ganhando um grelhador, vencer o jogo "Os 3 mais baratos de 6" ganhando, desta vez, uma máquina de lavar loiça e toca a rodar. O público gritava: roda, roda... e a Susana com a sua pouca força rodou e chegou ao número 80. "O quê? Vou à montra final?"
Aí é que me espalhei ao comprido... deve ter sido pelo facto do prémio em jogo ser uma mota. A minha mãe (desculpa querida mãe, prometo que quando lá voltarmos daqui a um ano só vou ter olhos e ouvidos para ti!) disse o preço quase certinho mas com o stress e a pressão no último segundo resolvi alterar e lá se foram os prémios. Até dezembro de 2019, montras só na baixa da cidade.
Criámos laços de cumplicidade e camaradagem com grupos de Boliqueime, Santo Tirso, Oeiras... e as despedidas finais e os momentos felizes vividos naquela tarde valeram por muitos euros. Foi um espetáaaaculo!!!






CICATRIZES DA VIDA - I

No meu corpo tenho várias cicatrizes que representam as diversas cirurgias que a que já fui submetida. Não as escondo! Aprendi a viver com elas e até costumo dizer que no meu corpo tenho traçado um mapa dos rios e seus afluentes… Cada cicatriz tem uma história, de vida.
Fui uma criança muito difícil em relação à alimentação. Não gostava nada de comer. E a minha mãe e avó paterna passaram maus bocados à custa desta minha atitude errada em relação à alimentação. Até há uns meses atrás fui sempre extremamente magra e não tinha massa muscular.
Aos 11 anos, com as alterações físicas inerentes à mudança de idade a minha coluna não reagiu da melhor forma e...
Num dia de verão, no primeiro dia de praia quando a minha mãe me estava a colocar creme protetor viu que algo de errado estava a acontecer na minha coluna devido à saliência que as costelas apresentavam. Marcou consulta de urgência com um ortopedista. 
Nessa consulta, a minha mãe começou por referir que a minha avó materna e o meu tio-avô também materno tinham graves problemas de coluna. O médico depois de me observar disse: "Então com tanta gente torta e marreca na família queria que a miúda  fosse direita?".
A minha mãe ia tendo "uma coisinha má", eu nem percebi bem o que se estava a passar… 
Toca a procurar outro médico e desta vez que fosse especialista em escolioses. Lá encontrámos um médico a quem muito devo e estou grata. Sempre que nos encontramos os nossos olhos brilham…
Este médico (que também tinha o seu feitio especial mas que depois de conquistado se torna numa pessoa bastante atenciosa e comigo, até carinhosa!) ao ver  meu rx comunicou-nos que tinha uma escoliose grave com mais de 50 º de curvatura. Recomendou-me que andasse com um colete "Milwaukee"  e fizesse muita fisioterapia.
Assim foi e a minha vida de início de adolescência foi muito dura. O colete que usava para além dos incómodos físicos que me causava devido à sua estrutura fez-me principalmente feridas interiores. Não podia praticar as atividades físicas que os meus colegas faziam, tinha a mobilidade reduzida e sofri de algo que naquela altura não tinha ainda sido batizado de "bullying". Ouvi tantos comentários cruéis… 
E o pior de tudo é que este sacrifício não estava a valer a pena. A curvatura continuava a aumentar.
Ao chegar aos 65º foi colocada aos meus pais a hipótese da cirurgia com todos os riscos que a mesma podia trazer incluindo a perda do andar. Sempre que se mexe na coluna tal pode acontecer e os meus pais tiveram de tomar, se calhar, uma das decisões mais difíceis das suas vidas…


Continua num dia em que eu consiga voltar a recordar sem dor interior estas minhas primeiras cicatrizes. 



Esta fotografia só chegou às minhas mãos 
depois de eu voltar a ter uma coluna um pouco mais direita


O colete que me acompanhou durante alguns anos 
e que eu via como um "inimigo"

RECORDAR É VIVER: RIQUEZAS DA MINHA VIDA - I

Apesar dos meus tenros 41 anos já vivi muito e bem! Sou uma mulher abençoada pelas oportunidades que a vida me deu ao proporcionar-me momentos que estão guardados no meu coração e que gosto tanto de recordar.
A minha amiga e grande poetisa Alexandrina Pereira, publicou dois livros de poemas infantis sobre animais, em torno de valores que cada vez mais vão estando ausentes, intitulado "Arca de Noé", que vêm acompanhados de um CD onde a leitura dos poemas é feita por mim (uma grande honra!!) e pelo meu saudoso amigo Fernando Guerreiro.
Os ensaios, as gravações em estúdio foram momentos únicos que passei ao lado do meu Fernando e sempre acompanhados pela "mãe" destas obras. A Alexandrina é uma pessoa linda, tão linda que toda a receita conseguida com a venda destes livros é dada à Cáritas Diocesana de Setúbal. 
Hoje encontrei o tesouro que de seguida vou apresentar e que me fez, logo pela manhã, ficar com os olhos a brilhar!


A NOSSA BORBOLETA DE ASAS MAIS PEQUENAS...

Nasceste igual a mim: uma menina rodeada de amor.
Crescemos juntas sempre lado a lado. Os quatro anos que separaram o nosso nascimento ajudaram a que a mãe fosse percebendo que afinal havia alguma diferença entre nós.
E tantas perguntas fez esta grande mãe sempre amparada pelo seu companheiro de vida… Foram muitas as portas a que bateram à procura de respostas (clínicas). E nem aí se encontraram respostas que pudessem acalmar os corações inquietos e perceber o que se passava com a nossa menina.
Esta nossa menina hoje mulher cresceu e ensinou-nos a lutar contra todo o preconceito que existe na nossa sociedade e a defende-la com todas as nossas forças. E cada vez mais temos de o fazer!! O nosso mundo ainda não consegue respeitar, muitas vezes a diferença e chega a "maltratar" e a "discriminar" quem a tem de forma notória. Que mundo triste!! Estas atitudes deixam as famílias magoadas, revoltadas e inseguras em relação ao presente e ao futuro.
Aprendemos a viver um dia de cada vez e fazendo de tudo o que está ao nosso alcance para que a nossa borboleta de asas mais pequenas que as nossas (obrigada Bibá Pitta pelo testemunho dado hoje) voe… Nós estaremos sempre cá para amparar alguma queda e para a ajudarmos a ser feliz à sua maneira.



NINGUÉM DÁ PRENDAS AO PAI NATAL

Ontem foi dia de ir ao teatro em família… e é sempre tão bom! Assim que chegámos comecei logo a recordar os bons momentos vividos juntos da equipa do Teatro de Animação de Setúbal. O coração ficou bem quente com o carinho que recebi dos amigos que lá fiz e que infelizmente, devido à correria da vida só revejo nestes momentos.
Tenho muito orgulho em ter pertencido a esta companhia de teatro!!!
Com o Natal à porta o TAS aceitou o desafio colocado por diferentes instituições de produzir uma peça de teatro infantil alusiva ao tema.
Decidiram adaptar a história "Ninguém dá prendas ao Pai Natal" escrita por Ana Saldanha. Eu faço questão de contar sempre este conto às minhas turmas pois permite-nos refletir acerca da importância da retribuição de sentimentos que muitas vezes se esquecem na época natalícia.
O Miguel Assis (tem sido fantástico acompanhar o crescimento profissional enquanto ator e encenador deste meu amigo) adaptou o texto e encenou-o, de modo a que o público alvo fosse no decorrer da história, de forma descontraída e hilariante conhecendo e disfrutando da riqueza dos vários personagens. 
Os atores em palco são o Duarte Vítor, a Sónia Martins, a Susana Brito e o André Moniz. As excelentes interpretações (duplas nalguns casos… só vendo a peça compreenderão) são um dos grandes fatores de sucesso da peça.
E por detrás do pano estavam a Lucília Telmo (figurinista), a Gertrudes Félix (costureira) e o Luís Valido (cenógrafo).
Uma palavra especial à minha mãe que mais uma vez nos deixou cheias de orgulho (filhas e netas). Tem umas mãos de ouro e faz uma dupla de trabalho com grande empatia e sucesso com a querida Lucília. O guarda-roupa está fantástico e deixa o público bem agarrado à peça, assim como o  multifacetado cenário.
A Diretora da companhia, a atriz Célia David foi recebendo com a sua simpatia os espetadores e no final apresentou o elenco e todos os que contribuíram para que, afinal, o Pai Natal recebesse prendas.
A minha filha mais nova ficou com  muita vontade de dar um presente ao amigo de barbas brancas e vocês, por aí, espero que aproveitem a sugestão e vejam esta peça. Olhem que o Natal passa num instante e estes momentos culturais são sempre muito enriquecedores.
Poderão ver esta peça hoje e no próximo fim de semana, pelas 16 horas no Teatro de Bolso e poderá ser levada a cena em qualquer escola, sala de espetáculos…. espalhando brilho, cor e afetos.